Em 1986, terminei o curso de Artes Plásticas me formando Bacharel em Desenho pela UFRGS. Em 2011, pensando em fazer mestrado (ideia que acabei abandonando), pedi reingresso para me ambientar novamente com a academia. Assim, duas décadas e meia depois, lá estava eu novamente frequentando aulas no Instituto de Artes.
No curto espaço de tempo dessa segunda etapa no IA, uma das cadeiras que fiz foi a de Xilogravura, onde se aprende e pratica a técnica de gravar na madeira para depois, a partir dessa matriz, fazer impressões. Tive a sorte de cair numa turma excelente, coesa, divertida e super a fim de trabalhar, tendo o Hélio Fervenza como professor. Aquele foi um semestre especial, de muitas trocas e de novas amizades.
Nessa onda de cavar com as goivas, várias foram as propostas a que nos dedicamos. Fizemos desde grandes até pequeninas dimensões, monocromáticas ou com várias cores (impressões), sobre madeira ou linóleo etc.
Dentre as coisas que produzi, hoje compartilho aqui as placas de madeira, as matrizes, no caso, de duas gravações sob o mote de grandes e pequenas dimensões, nas quais escolhi interpretar minhas mãos. A grande tem 55 cm X 55 cm e a pequena, 5 cm X 5 cm.